quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Aluno é classificado no Crianças e Jovens do Rio Grande Escrevendo Histórias

O aluno Éverton Campos Cézar, do 1º ano B, foi classificado em 1º lugar na categoria ensino médio, na região da 39ª CRE, para o concurso "Crianças e Jovens do Rio Grande Escrevendo Histórias", com um texto no gênero crônica. A produção textual foi realizada durante aula da professora Jocelene Trentini Rebeschini.
Nos próximos dias, deverão ser informados maiores detalhes sobre a premiação, cuja solenidade está prevista para o dia 31 de outubro. No dia 1º de novembro, aluno e professora deverão participar de uma visitação à Feira do Livro em Porto Alegre.
Mais uma boa notícia esta semana para nossa escola! Em razão de direitos autorais concedidos aos organizadores do concurso, não podemos publicar o texto de Éverton.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Olimpíada de Língua Portuguesa: dois textos na fase estadual

A Escola Ernesta Nunes está torcendo por suas alunas Andressa Silvério Ávila e Ana Paula da Luz, pois ambas tiveram seus textos selecionados para a fase estadual da Olimpíada de Língua Portuguesa. A notícia foi divulgada hoje pela equipe do Cenpec (que organiza a Olimpíada) por e-mail à professora de Língua Portuguesa Jocelene Trentini Rebeschini. Segundo a equipe do Cenpec, a fase estadual encerra em 17 de outubro, data em que todos os textos que foram para a fase estadual já deverão ter sido lidos para decidir sobre aqueles que irão concorrer na fase semifinal.
A aluna Ana Paula da Luz, do 1º ano A, concorre na categoria "Crônica", com o texto "Cinemando"; a aluna Andressa Silvério Ávila concorre na categoria "Artigo de opinião", com o texto "Presídio Regional: solução ou problema?". "Estamos todos na torcida e aguardaremos o resultado com muita expectativa, sabendo das chances que nossas alunas têm em razão da dedicação que dispensaram, especialmente da compreensão da necessidade de reelaborar os textos, refazendo-os de acordo com os critérios estabelecidos pela comissão organizadora do concurso. Considero a Olimpíada de Língua Portuguesa uma ótima oportunidade de trabalhar com gêneros textuais em sala de aula, sobretudo pela qualidade do material que os professores têm à disposição e que podem ser adaptados às diversas realidades do país. Além disso, já tivemos um aluno, o Wiliam, em 2010, na semifinal, na categoria artigo de opinião. Isso nos motiva a incentivar ainda mais os nossos alunos. Todos são capazes, basta que trabalhemos as habilidades", afirmou a professora Jocelene.
A seguir, publicamos os textos das alunas.


Cinemando
Por: Ana Paula da Luz

No norte do Rio Grande do Sul, fica a cidade de Carazinho, onde vivo. Nela, vejo crianças felizes, de sorrisos encantadores e de brilho nos olhos, alguns degustam um salgadinho e outros deliciam-se com uma saborosa pipoca de chocolate.
O filme é um desenho animado, e a emoção vai contagiando a todos ali. Adultos acompanham seus filhos em busca de sensações as mais variadas. Ao ir ao cinema da cidade, vivencio cada uma delas: do riso ao choro. Emociono-me pra valer e, às vezes sem perceber, uma lágrima escorre em meu rosto descendo nas curvas formadas pelo sorriso que se escancara a seguir. Algumas cenas me causam medo, outras deixam a imaginação correr solta. Às vezes um grito, outras me seguro na cadeira... Bom seria se tudo que vivi quando criança voltasse a existir, mas, no lugar do cinema onde vivi os melhores momentos de minha vida, só restou um antigo prédio. O silêncio toma conta das lembranças que ali ficaram, uma parte de nossa história hoje calada pelos tempos modernos, que trouxeram o conforto dos cines de shoppings ou dos DVDs em nossas casas.
O Cine Brasília resistiu bravamente como um dos últimos cinemas de calçada do país. Enquanto vivo, o proprietário manteve abertas as portas para a comunidade, sem se importar se lucrava ou não, pois o que realmente tinha valor era receber o público carazinhense com carinho e respeito para momentos de descontração.
Hoje, com suas portas lacradas para a comunidade, o nosso cinema tem sua importância reconhecida fora do município. Produtores de vídeo vêm até a cidade, buscando registrar tudo para um documentário que está sendo produzido. Mas... E nós? É angustiante ver um espaço cultural tão importante como esse abandonado.
Tantas escolas nossas precisam de um ambiente apropriado para desenvolver projetos como saraus literários, oficinas de teatro, apresentações de dança, música, coral, exposições ou espetáculos de arte e muitos outros eventos. Imagino nosso antigo cinema tendo sua memória preservada e, ao mesmo tempo, sendo palco de emoções como as que vivi em minha infância, quando entrava em contato com a sétima arte.
Para que tudo isso se concretize, no entanto, é preciso uma sensibilização de nossas autoridades e de todos os carazinhenses, mobilizando-se para que parte da memória de nossa cidade seja não só preservada, como também seja incentivadora de novas manifestações artísticas e futuros talentos, quem sabe até, ouso dizer, de líderes preocupados com a cultura, educação e o lazer, direitos que nos tornam cidadãos melhores e mais sensíveis.



Presídio Regional: solução ou problema?
Por: Andressa Silvério Ávila



Com pouco mais de sessenta mil habitantes, Carazinho, no norte gaúcho, assim como tantas outras cidades do país, tem um de seus maiores recursos naturais ameaçado por uma obra de grande porte.
Na divisa com o município de Passo Fundo, uma cidade-polo, acontece a construção do Presídio Regional, que terá capacidade para cerca de 350 apenados, podendo ainda ser ampliado futuramente. A edificação, porém, tornou-se alvo de grande polêmica, em razão dos possíveis prejuízos ambientais que poderá acarretar. É certo que projetos como esse, conforme defendem alguns, são, sim, de extrema importância para a sociedade, uma vez que se trata de uma questão de segurança. Os presos ficariam mais bem acomodados, reduzindo a superlotação em outras penitenciárias da região. As condições precárias e desumanas em que vivem muitos deles hoje seria, ao menos, minimizada. Devemos, contudo, levar em consideração que, se, por um lado, existe a necessidade de uma obra desse porte, de outro, é preciso lembrar que ela se localiza a cerca de apenas 50 metros do Arroio Araçá, principal afluente do Rio da Várzea, além de estar próxima ao ponto de captação da companhia de abastecimento de Carazinho, havendo, por isso, risco de contaminação. Essa possibilidade tem preocupado e mobilizado biólogos e ambientalistas carazinhenses, pois não há informações sobre a existência de um plano para tratamento dos efluentes nem espaço suficiente no terreno para construção das lagoas de decantação, de acordo com o que constatou a ONG ARIVA (Associação dos Amigos do Rio da Várzea). Na minha opinião, as vozes de alerta não podem ser ignoradas. É incompreensível e até mesmo inadmissível que em uma época em que se erguem bandeiras pela sustentabilidade e em que se aprova um novo Código Florestal (o qual pretende preservar nossas nascentes e rios), o Estado fique omisso quanto ao local onde estão sendo realizadas as obras. Por isso, é importante o apoio que o Ministério Público tem dado às manifestações (abaixo-assinados e passeatas) dos carazinhenses, encaminhando o caso para as autoridades competentes. É possível construir sem destruir, desde que o bom senso prevaleça, adotando-se medidas que possibilitem uma interação entre essa infraestrutura e o meio ambiente, viabilizando, assim, o Presídio Regional. Nesse sentido, seria prudente um reestudo do projeto - o qual se ergue m terras passo-fundenses -, com a devida fiscalização dos órgãos ambientais, já que, em se tratando de saúde, meio ambiente e segurança, não é possível dar prioridade a um em detrimento do outro. A defesa do Rio da Várzea, portanto, é imprescindível e faz-se necessário recuperarmos o que foi danificado ao longo dos anos, ao invés de prejudicarmos ainda mais o que resta desse importante recurso hídrico para a região, afinal o poeta carazinhense Odilo Gomes já alertava na década de 1980, na letra da música que homenageia o Rio da Várzea: "Hoje tu morres à míngua/E a vida ninguém te traz/Quem te mata continua/Matando cada vez mais".

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Escola participa do "Café de Chaleira"

Os alunos do 1º ano A da Escola Ernesta Nunes participaram nesta terça-feira, 18 de setembro, do café de chaleira promovido pela rádio Diário da Manhã. Eles estiveram acompanhados das professoras Andreia Redin de Camargo e Alessandra Nunes Bastos. Na oportunidade, participaram do programa do locutor Terres Júnior, falando das atividades da Semana Farroupilha na Escola e da conquista recém obtida pelo aluno Caetano Machado, que se sagrou campeão na modalidade Tiro de Laço durante a Expointer. Os familiares de Caetano, aluno do 1º ano A, também estiveram presentes no espaço cultural e no programa da rádio. A seguir, o registro de alguns dos momentos de participação dos alunos.











domingo, 16 de setembro de 2012

Semana Farroupilha: atividades especiais

Na sexta-feira, 14 de setembro, foi aberta oficialmente na Escola Ernesta Nunes a Semana Farroupilha. Nos três turnos de aula, acontecem os momentos cívicos, com entonação do Hino Rio-Grandense e realização de atividades especiais, como apresentações artísticas por alunos e convidados da comunidade.
Está prevista também a realização de uma mateada. E, no encerramento, 19 de setembro, à noite, tem o tradicional arroz-de-carreteiro.








A importância da solidariedade

Como um momento de ação prática na disciplina de Sociologia, os alunos do 1º ano A e a professora Cristiane convidaram famílias de indígenas que vivem em Carazinho para receber doações de mantimentos e roupas arrecadados pelos estudantes. A entrega do material ocorreu na semana passada, nas dependências da Escola, durante uma aula de Sociologia. Na oportunidade, alguns representantes das famílias fizeram um agradecimento e também falaram sobre curiosidades da cultura indígena.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Encontro de formação para funcionárias

A Ernesta Nunes realizou na semana passada um encontro de formação para as funcionárias, nas dependências da escola. Participou como formador o irmão Jorge, do Colégio La Salle. A seguir, o registro de alguns dos momentos de motivação propiciados durante a formação.






quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ernesta Nunes adere ao "Mais Educação"

A Escola Ernesta Nunes aderiu ao programa do governo federal "Mais Educação", do qual participam centenas de escolas em todo o país. O programa do MEC vai atender a alunos do 4º ano à 8ª série do ensino fundamental.
Na segunda-feira à noite, 03 de setembro, a direção da Escola realizou uma reunião com os pais para explicar o funcionamento do programa. A diretora Janete Ross de Oliveira explicou que foi repassada à Escola uma verba de R$ 45.700,00, que deverá ser aplicada para pagamento de professores e para aquisição de materiais para as oficinas.
No momento, a Escola está organizando as oficinas, contatando profissionais que ficarão responsáveis por atividades como Letramento, Matemática, Dança, Canto Coral, Língua Estrangeira, entre outras. As atividades serão oferecidas aos educandos em turno inverso e têm prioridade de participação no programa as crianças e adolescentes que participam do programa Bolsa-Família. Caso haja interesse, o educando poderá, inclusive, almoçar na escola. A diretora Janete acredita que até o final do mês as oficinas já estejam em funcionamento. Os pais interessados devem entrar em contato com a Escola o mais breve possível para realizar as inscrições.





Oficina de Matemática

Às terças e quintas-feiras, a Escola está proporcionando aos alunos do ensino médio uma oportunidade de reforçar os conhecimentos e esclarecer dúvidas em matemática. Por meio de um trabalho voluntário de Aline Moraes, está sendo oferecida a Oficina de Matemática para alunos do diurno e noturno. Às terças-feiras, o trabalho é voltado a alunos dos primeiros anos; às quintas-feiras, para alunos dos segundos e terceiros anos. O horário é sempre das 16h30min às 17h30min.
O professor Jeferson também desenvolve, desde o início do ano, Oficina de Matemática com os alunos das 7ªs séries do ensino fundamental. As atividades acontecem todas as terças-feiras, das 17h30min às 19h.




Semana da Pátria na Escola

Durante esta semana, dedicada às comemorações da Independência do Brasil, a Escola Ernesta Nunes está realizando momentos cívicos nos três turnos de aula. Além da entonação do Hino Nacional e do hasteamento da Bandeira, várias outras apresentações estão sendo feitas, a cargo de alunos e de professores. A seguir, o registro de alguns desses momentos.





Alunos participam da segunda fase da OBMEP






No próximo dia 15 de setembro, 18 alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Ernesta Nunes participam da segunda fase da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática nas Escolas Públicas). Os educandos contam com o apoio dos professores Cristina Alberich, Jeferson de Lima e Carla Moroni e se preparam para as provas. Estamos todos na torcida! Parabéns aos classificados para a segunda fase.