domingo, 25 de novembro de 2012

Rumo à semifinal da OLP em Belo Horizonte


A professora Jocelene Trentini Rebeschini e a aluna Andressa Silvério Ávila (2º ano A) viajam nesta terça-feira, 27 de novembro, a Belo Horizonte, onde participam da semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa, na categoria artigo de opinião.
Andressa escreveu um artigo sobre o problema que envolve a construção do Presídio Regional de Passo Fundo nas proximidades do Arroio Araçá, afluente do Rio da Várzea, que abastece Carazinho. A aluna e a professora receberão como prêmio medalha de bronze e um valor em livros. Nesta fase regional em que participam os alunos e professores semifinalistas, 125 textos de todo o país disputam uma das 38 vagas para a final, que acontecerá em Brasília no dia 09 de dezembro.
Esta é a segunda vez que a Escola Ernesta Nunes tem um de seus alunos na semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa, categoria artigo de opinião. A primeira vez foi na segunda edição da Olimpíada, em 2010, com o aluno Wiliam Vidal Marinho, hoje estudante de Relações Públicas na Ufrgs.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ESCOLA ERNESTA RESPEITANDO A DIVERSIDADE





Dentro de um Programa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul para promover a cidadania e a diversidade, criou-se o Programa Rio Grande Sem Homofobia e aconteceram dois encontros de capacitação sobre Diversidade. No primeiro encontro, a professora Juliana Soares juntamente com o aluno Marcelo Zanetti participaram do evento, sendo os difusores do conhecimento adquirido, mesmo sabendo que o assunto homossexualidade, em pleno século XXI, ainda é um contexto muito delicado. Tendo em vista que existem inúmeros preconceitos sobre essa diversidade sexual presente tanto em casa como na escola e que os adolescentes estão descobrindo e afirmando sua postura de gênero dentro do seu cotidiano escolar, criou-se o “CONHECENDO, ENTENDENDO E RESPEITANDO CADA GÊNERO”, cujo principal objetivo é conscientizar a comunidade escolar sobre a existência do preconceito homofóbico e  proporcionar uma reflexão sob a luz da igualdade social de diretos e deveres, visando à difusão de uma cultura baseada na harmonia e na paz.
É preciso falar de homofobia e reconhecê-la como um problema real. O termo “homofobia” é comumente usado em referência a um conjunto de emoções negativas (tais como aversão, desprezo, ódio, desconfiança, desconforto ou medo), que costumam produzir ou vincular-se a preconceitos e mecanismos de discriminação e violência.  Trabalhar para problematizar a homofobia do cotidiano escolar é, portanto, trabalhar por uma escola melhor para todas as pessoas. Afinal, a homofobia é fator de mal-estar, insegurança, angústia e sofrimento; homofobia vulnerabiliza e exclui; e em alguns casos dramáticos a homofobia mata. 
Nesse sentido, a professora Juliane desenvolveu um projeto conforme o Programa Rio Grande Sem Homofobia, sendo sua aplicabilidade primeiramente em apenas quatro turmas (duas 7ªs séries e duas 8ªs séries). Em uma primeira proposta foi apresentado aos alunos, por meio de uma conversa informal, o que significa homossexualidade e homofobia. Na segunda proposta do projeto, as turmas assistiram ao filme: “Orações para Bobby”, pois a utilização do vídeo na escola provoca inquietação, serve como abertura para um determinado tema, age como um tensionador, na busca de novos posicionamentos, olhares, sentimentos, ideias e valores. O contato de professores e alunos com bons filmes, poesias, contos, romances, histórias, pinturas, alimenta o questionamento de pontos de vista formados sobre novas perspectivas de interpretações de olhares e percepções, sensações e avaliações sobre diversos temas com mais profundidade. A intencionalidade do vídeo foi provocar a reflexão inicial sobre o que é homossexualidade.  A terceira proposta do projeto foi realizada dia 19/10/12, uma importantíssima palestra com a enfermeira Denise Dal Ri, criadora do blog de SOS homossexualidade, para discutir com mais conhecimento com os alunos, o que é homossexualidade, homofobia. A mesma abordou os conflitos gerados na adolescência, sobretudo para os adolescentes homossexuais, tendo em vista que a descoberta ocorre normalmente neste período.
Segundo Denise, essas palestras têm como objetivo a diminuição do preconceito e do bullying que infelizmente ainda ocorrem devido à dificuldade de entendimento sobre o que realmente é homossexualidade. Essas “brincadeiras” agressivas levam as pessoas a uma baixa da autoestima que pode desencadear uma depressão, lembrando que muitos adolescentes entram em conflito quando se descobrem homossexuais, por vezes pensando em suicídio como uma alternativa ao seu sofrimento. Isso se deve a sua não aceitação em virtude da condenação que a sociedade impõe, e em alguns casos da própria família.
Afinal, muitos acreditam que ser homossexual é uma opção, quando na realidade isso é uma questão de sentimento, como ocorre com os heterossexuais. Se relembrarmos o passado veremos que desde nossa infância já achávamos bonito um determinado gênero (masculino ou feminino), sem conotação sexual, apenas de sentimento demonstrando o que designa nossa orientação sexual, comenta Denise.
“Devemos nos despir de pré-conceitos e usar mais da empatia, colocando-se no lugar do outro, pois ser homossexual ou heterossexual em nada interfere em nossas vidas e independe de nossa opção, simplesmente nascemos assim”, afirma Denise.
A existência desse projeto possibilitou a realização de ações reflexivas e propôs mudanças nas ações dos próprios alunos por proporcionar-lhes um momento de cidadania jamais vivenciada anteriormente. Enquanto educadora, sinto-me feliz, em ter realizado essa prática, e verificar os bons resultados colhidos nesse momento, sabendo que pude engrandecer nos meus alunos valores de ética e cidadania. Por ter contribuído no aprendizado e na formação deles como pessoas, para assim, sem medos, nem preconceitos, para todos vivermos dentro do possível em harmonia e felicidade. Não podemos mover montanhas, mas podemos ao menos tentar fazer a diferença! A realização dessa pesquisa já abriu o debate e a reflexão sobre este tema na nossa escola, espera-se que a disseminação desse estudo estimule a participação de toda a comunidade escolar, e que junto às autoridades educacionais, desenhem e coloquem em prática estratégias e ações de combate à homofobia.
Colaboração: Professora Juliana Nienow

Mostra Interativa integra a comunidade escolar

A comunidade educativa Ernesta Nunes realizou no dia 14 de novembro a Mostra Interativa, com exposição de trabalhos organizados por alunos e professores dos três turnos da escola, a partir das séries finais do Ensino Fundamental. Também durante o evento, aconteceu a sexta edição do Sarau, com apresentações lítero-culturais. O encontro teve o objetivo de integrar a comunidade escolar e de divulgar trabalhos desenvolvidos em todas as áreas do conhecimento durante o ano letivo de 2012.
A seguir, você confere alguns dos momentos registrados durante a Mostra e o Sarau.


























quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Desenho de aluna da escola é classificado em concurso

A aluna Vanessa Bec Varoni, do 1º ano C (noturno), ficou em segundo lugar na categoria ensino médio no concurso de desenhos promovido pelas Farmácias Glória em setembro. O trabalho de Vanessa foi orientado durante as aulas de Educação Artística da professora Solange Kissmann.
Vanessa recebeu como prêmio uma máquina fotográfica digital, e a professora Solange um kit de produtos da linha Erva-Mate. A premiação foi entregue no sábado pela manhã, dia 10 de novembro. Às duas os parabéns da Escola Ernesta Nunes.




sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Escola promove Mostra Interativa e Sarau Literário

A Escola Ernesta Nunes realiza no próximo dia 14 novembro a Mostra Interativa, com a exposição e apresentação de trabalhos dos alunos dos três turnos. O evento acontecerá das 16 horas às 20 horas e estão sendo convidados pais, alunos, professores, alunos de outras escolas, enfim, a comunidade carazinhense para participar das atividades.
Juntamente com a Mostra Interativa acontecerá a sexta edição do Sarau Literário da Escola, com a participação dos alunos do ensino fundamental e médio.
Contamos com a presença de todos. 





Alunos do Seminário Integrado (Ensino Médio Politécnico) já preparam os materiais para apresentação durante a Mostra.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Para nossas grávidas

Que a cegonha andou pousando por aqui e não quer mais sair do ninho já é fato. A foto (atendendo a pedidos feitos hoje pela manhã), com as grávidas Angelita e Cristina, é uma homenagem a todas as grávidas da escola, as quais ainda não conseguimos fotografar todas juntas: Cristina, Angelita, Zinélia, Susi, Janete... Será que esquecemos alguma? Por favor, acuse (m)-se. Brincadeirinha, meninas, mas estamos todos na torcida para que dê tudo certo com as nossas gestantes. Força e saúde para nossas futuras mamães e seus bebês.


Autografando para a escola

Na manhã desta terça-feira, 06 de novembro, o aluno Everton Campos Cezar autografou alguns exemplares do livro Crianças e Jovens do Rio Grande Escrevendo Histórias, onde está inserido um texto da autoria dele, para doação à Biblioteca Monteiro Lobato, da Escola Ernesta Nunes. Os exemplares serão agora lidos pelos colegas e, posteriormente, serão utilizados como recurso pelos professores ao trabalharem com o projeto "Crianças e Jovens do Rio Grande Escrevendo Histórias".
O lançamento do livro, com direito a sessão de autógrafos, aconteceu durante a 58ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, na semana passada (veja artigo sobre o assunto nesta página). Nas fotos, Everton autografa para a diretora Janete Ross de Oliveira. 



domingo, 4 de novembro de 2012

Everton é autor na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre

Com direito a sessão de autógrafos e tudo o mais que está reservado a qualquer escritor que lança um livro, participaram nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, na capital do estado, 97 crianças e jovens que tiveram textos e trabalhos de sua autoria inseridos no livro "Crianças e Jovens do Rio Grande Escrevendo Histórias", o qual teve seu lançamento realizado durante a 58ª Feira do Livro de Porto Alegre. Entre esses autores estavam os alunos Everton Felipe Campos Cézar, da Escola Ernesta Nunes, Carazinho (professora Jocelene T. Rebeschini); Eduardo Beró, da Escola Princesa Isabel, Carazinho (professora Sirlei M. W. Pereira); Ígor Brustolin De Marco, Escola Pe. Manoel Gonzáles, de Sarandi (professora Fátima B. Buzin) e Luiz Henrique Laurini, também da Pe. Manoel Gonzáles (professora Berenin M. De Marco), todos da 39ª Coordenadoria Regional de Ensino (CRE). Acompanharam os alunos e professores durante a cerimônia de premiação dos alunos e lançamento do livro as representantes da 39ª CRE, Claudete Scherer e Lisete Barlete Pereira.
Os 97 textos que compõem o livro foram selecionados entre mais de cinco mil trabalhos de alunos de todas as coordenadorias de Educação do estado, incluindo a educação especial  Na quarta à noite, alunos, professores e representantes das CREs foram recepcionados na Casa do Gaúcho com a programação de abertura do evento e um jantar. Na quinta-feira pela manhã, houve a solenidade de premiação dos alunos, estando presentes o Secretário de Educação do Estado, José Clóvis de Azevedo, e o Patrono da 58ª Feira do Livro de Porto Alegre, o escritor Luiz Coronel.
Aos quinze anos, o nosso aluno Everton já tem em seu currículo um texto publicado. É um aluno que gosta de falar em público e também de escrever. Esta semana, Everton autografa alguns exemplares do livro que ficarão à disposição de todos os alunos na Biblioteca da Escola, como um incentivo para que outros que gostam de escrever continuem escrevendo e, quem sabe, os que não gostam, possam "se inspirar"...