quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Debate: Como é possível um ensino de qualidade?

A campanha lançada recentemente pela RBS TV "A educação precisa de respostas" está sendo discutida pelos alunos de ensino médio da Escola Ernesta Nunes, na disciplina de Língua Portuguesa. Segundo a professora Jocelene T. Rebeschini, a intenção é fazer os educandos refletirem sobre uma realidade que está muito próxima de todos eles: a qualidade do ensino público.
Os números divulgados, de que o Brasil ocupa a 88ª posição no ranking da educação, apesar de ser a 6ª economia do planeta, são preocupantes e refletem vários fatores que podem estar contribuindo para isso, como, por exemplo, o fato de que 1,5 milhão de crianças de 4 e 5 anos de idade estarem fora das salas de aula; apenas 12,2% das crianças de zero a três anos de idade de famílias pobres conseguem vagas em escolinhas; 15% das crianças com até 8 anos de idade ainda não estão alfabetizadas; mais da metade dos alunos que concluem o ensino fundamental não atingem os conhecimentos mínimos esperados; o Brasil ainda tem 14 milhões de analfabetos, dos quais 9,7 milhões têm mais de 15 anos de idade; além disso, cerca de 4 milhões de crianças e jovens em idade escolar estão fora das escolas.
Os alunos do ensino médio estão realizando algumas leituras virtuais no Laboratório de Informática da Escola, assistindo a vídeos e discutindo o assunto. Posteriormente, serão convidados a, neste espaço, fazerem os seus comentários sobre questões como:
1. O que contribui para a triste realidade da educação no Brasil?
2. Que medidas são necessárias para melhorar a qualidade do ensino?
3. A implantação do turno integral pode contribuir com a melhoria da qualidade do ensino?
Além dos alunos, este espaço está aberto a outras pessoas da comunidade escolar. As opiniões são bem-vindas.

4 comentários:

  1. 1 o que contribui para a triste realidade é os politicos corruptos, que desviam o dinheiro que é pra ser pra educação, vai tudo pra eles

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    1. É verdade, Jean! Esse é um dos motivos pelos quais faltam recursos a serem investidos no que realmente vale a pena.

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  2. RESPOSTA 1. O que contribui mesmo é a ma vontade política de melhorar nossa educação começando por não valorizar os profissionais a realidade é que o ensino oferecido em nossas escolas públicas não tem conseguido dar conta dos aspectos mais básicos e importantes da aprendizagem,como a leitura e escrita,uma das maiores metas do governo deveria ser a educação do país sem investimento não há crescimento,mas enquanto nossos governantes apenas pensar em encher seus bolsos de dinheiro a realidade das nossas escolas não mudara afinal pra eles convém população assim, pois se o brasileiro tivesse um ensino de boa qualidade, não elegeria tanta gente sem noção para cargos tão importantes.

    RESPOSTA 2. Para melhorar seria necessário investimentos na educação juntamente com pessoas governantes sérios que queiram ver o país prosperar e não apenas levar vantagem enchendo o bolso de dinheiro, para um país crescer é importante investir na educação de crianças e adolescentes, o mais importante e seguramente o maior desafio é conseguir despertar no aluno o interesse e o gosto pelas matérias para que isso seja possível, é necessário que exista uma mudança básica no modo como o ensino brasileiro tem sido levado até agora, os professores tem que ser bem pagos, o material escolar tem que ser bom, a escola deve ter condições de oferecer um espaço para o aluno desenvolver suas capacidades.

    RESPOSTA 3. Ao meu ver o período integral teria sua vantagem se o aluno tiver interesse e a escola tiver suporte físico para abrigar tantos alunos porque sinceramente ninguém merece ficar tanto tempo dentro de uma sala de aula, algumas vantagens, o aluno poderia sim a possibilidade de melhor seu rendimento escolar e se afastar do envolvimentos com drogas e outros problemas sociais.

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  3. Concordo com você, Cíntia, especialmente no que se refere à falta de vontade política pra mudar a realidade do ensino brasileiro. Quando os números mostram as falhas, é mais fácil culpar quem está diretamente envolvido no processo ensino-aprendizagem, quando, na verdade, há todo um sistema que não está dando conta das necessidades mínimas para que o ensino na escola pública seja mais eficiente. Dessa forma, outros interesses são atendidos.

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